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O Córrego Bom Fim é sem dúvida o que mais conheço em toda a bacia do Rio Pinheirinho. Tem sua nascente principal dentro do Lotemaneto Santa Felicidade, no Bairro Bom Fim, em Torrinha - SP. Dito isto, na lagoa artificial da foto a seguir este córrego nasce. Percebemos que falta completamente a vegetação nativa para proteger este manancial, logo no início. Depois felizmente ele apresenta algumas manchas de mata ciliar em quase todo o seu trajeto. Porém, em escala menor do que o necessário para a sua preservação ou da exigida pelas leis ambientais.
Esta microbacia do Bom Fim é divisora de águas entre mais dois afluentes do Pinheirinho, o Água da Pedra (Pedra de Amolar) e o Córrego São Lucas. O Córrego Bom Fim possui a curta extensão de cerca de 3 km e por isso no seu trajeto tem poucos tributários, aos quais quando existem, são de pequeníssimo porte. Suas cabeceiras e médio curso estão inseridos em área dominada originariamente pelo cerrado paulista. No baixo curso e foz, existe a área de transição para as antigas florestas primárias contínuas (Mata Atlântica) do Ribeirão Pinheirinho, que já não mais existem. Hoje ali só existem capoeiras empobrecidas em diversidade arbórea e pequenas manchas secundárias da mata atlântica.
O Córrego Bom Fim é sem dúvida o que mais conheço em toda a bacia do Rio Pinheirinho. Tem sua nascente principal dentro do Lotemaneto Santa Felicidade, no Bairro Bom Fim, em Torrinha - SP. Dito isto, na lagoa artificial da foto a seguir este córrego nasce. Percebemos que falta completamente a vegetação nativa para proteger este manancial, logo no início. Depois felizmente ele apresenta algumas manchas de mata ciliar em quase todo o seu trajeto. Porém, em escala menor do que o necessário para a sua preservação ou da exigida pelas leis ambientais.
Esta microbacia do Bom Fim é divisora de águas entre mais dois afluentes do Pinheirinho, o Água da Pedra (Pedra de Amolar) e o Córrego São Lucas. O Córrego Bom Fim possui a curta extensão de cerca de 3 km e por isso no seu trajeto tem poucos tributários, aos quais quando existem, são de pequeníssimo porte. Suas cabeceiras e médio curso estão inseridos em área dominada originariamente pelo cerrado paulista. No baixo curso e foz, existe a área de transição para as antigas florestas primárias contínuas (Mata Atlântica) do Ribeirão Pinheirinho, que já não mais existem. Hoje ali só existem capoeiras empobrecidas em diversidade arbórea e pequenas manchas secundárias da mata atlântica.
Sua foz está na zona urbana de Torrinha, próximo também de onde deságua o Rio Taló, tendo este último, sua foz na margem esquerda do Pinheirinho. Em sua questão socioeconômica, o Córrego Bom Fim nasce na zona rural de Torrinha e avança em sentido da zona urbana. Sua rede de drenagem auxilia na pecuária, na silvicultura de uma destilaria de essências de eucalipto e possui algumas represas artificiais para o lazer e pesca.
Na lagoa artificial onde nasce o Córrego Bom Fim (Imagem) existem Acarás, Guarús, Lambaris, Tilápias, Traíras, Mussuns e cobras d'água. Para frente desse ponto o Bom Fim abriga todas as espécies citadas anteriormente e ainda os Bagres (Jundiás) e Tuviras. As espécies vegetais encontradas mais comumente nessa microbacia são: Coqueiro Jerivá, Embaúba, Fruta-de-lobo, Tabocuva, Gabiroba do cerrado, Vinheiro, Mamica de porca, Amendoim-falso, Congoba, Candeia, Angico do cerrado, entre outras.
Existiam na microbacia até o fim do século passado, mamíferos como os Tatús, Saruês (Gambás), Morcegos e Preás. Hoje dificilmente são encontrados, devido a caça e antropização que quase os extinguiu da região. Aves como Seriema que eram comuns ali, também atualmente quase que desapareceram.
Outras aves comuns eram: Sanhaço, Tico-tico, Anu branco e preto, Corujas, Bem-te-vi, Sabiás, Pomba Asa-branca, Sacis, Quero-quero, Rolinhas, Maritacas, João de barro, Beija-flor, entre muitas outras espécies. Grande parte do percurso do Córrego Bom Fim está assentado em solos ácidos e arenosos, muito sujeitos aos processos erosivos. As cabeceiras principalmente precisam de reflorestamento com essências vegetais nativas da região.